O Orvalho... Chuva muito miúda. Uma representação natural de
delicadeza.
Adapta-se ao meio e reflete a beleza do entorno. Percebida
diferentemente por cada olhar.
“Um
formato, desigual e singular com uma beleza simples que reflete o todo. Aparentemente
tão delicado sensível e praticamente inexplicável. Porém, em meio a tantas
diversidades e desafios naturais continua forte e resistente. Tem dias que
percebo assim”.
O orvalho, sereno ou rocio é um fenômeno físico no qual a
umidade do ar precipita por condensação na forma de gotas, pela diminuição
brusca da temperatura ou em contato com superfícies frias.
“É um fenômeno vinculado à
capacidade do ar de incorporar e reter vapor de água. Essa capacidade máxima
cresce à medida que a temperatura do ar aumenta. A formação do sereno é muito
comum nas noites de tempo tranquilo e calmo, quando a temperatura baixa do solo
afeta o ar, fazendo o vapor atingir o ponto de saturação. Depósito de gotas de
água resultantes de condensação de vapor na superfície de objetos que
permanecem ao ar livre durante a noite, o orvalho forma-se nas noites claras,
quando as superfícies descobertas irradiam calor para a atmosfera. As
superfícies frias esfriam o ar à sua volta; se suficientemente úmida, a
temperatura fica abaixo do seu ponto de orvalho. O vapor então passará, por
condensação, do ar à superfície”. (Wikipédia)
Observado essa descrição e transportando aos sentimentos,
posicionamentos, defesas e ações. Ficam claras várias nuances interessantes.
Fazendo uma simples analogia concluímos essa mesma difusão em nossa construção
e inserção ao meio ambiente com o pensar e reações que se difunde no ar em
direção ao mundo externo.
Nossa presença no mundo é incorporada formada pelo vapor
interno da essência e aprendizados adquiridos que se difundem e se expõem na
superfície do ser. Nosso habitar!
Muitos passam sem perceber tal ação. Não entendem que são
provas desse fenômeno. Ou, preferem apenas refletir o que lhes é imposto sem
reação. Até um belo dia que acordará.
Os orvalhos são singelos, delicados e refletem uma força
absurda em estar ali. Transferindo ao seu local tudo o que existe de melhor. Buscando
refletir o que há de mais belo em sua volta como um doce detalhe de extensão
para o todo. Fazendo graciosamente seu papel.
Independe do tempo exposto e sim por sua real e intensa representação
quando presente.
Encanto por orvalho. Uma singela homenagem!
Patricia
Ulmann
(24.04.2013 – 16:17)
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