sexta-feira, 26 de julho de 2013

Sonhos, desejos e realidade!


Sonhos podem tornar-se desejos e por fim realidade.
Nossos desejos podem ser reais em nossos sonhos.
Nossa realidade deve ser enriquecida de sonhos e desejos.
Há realidades que só são permitidas em nos nossos sonhos e desejos secretos.
Muitas vezes para que a realidade seja sólida é fato deixar o sonho e desejo adormecidos.
A delícia desta composição é que não há uma posição definida.
Quem sabe o segredo é ir aprendendo em qual ordem deve encaixar esses temas em nossas vidas.
Essa dança que compomos passos diversos sempre potencializa uma nova ordem, com boas mudanças, impulsionadas por sonhos, desejos ou realidade. E neste emaranhado nasce e renascem adoráveis desordens.
As quais nos permitem “sentir” as nuances da vida. Boas e ruins. Doces e Amargas. Alegria e tristezas. Viver e aprender. Ou só dançar nessa loucura ordenada pela desordem natural.
Patricia Ulmann

terça-feira, 23 de julho de 2013

A Quoi ÇA Sert L'amour - Édith Piaf

PARA QUE SERVE O AMOR?


Pra Que Serve o Amor
Pra que serve o amor?
A gente conta todos os dias
Histórias insensatas
Pra que serve amar?

O amor não se explica

É uma coisa assim
Que vem não se sabe de onde
E te pega de uma vez

Eu, eu escutei dizer
Que o amor faz sofrer
Que o amor faz chorar
Pra que se serve amar?

O amor, serve pra que?
Para nos dar alegria
Com lágrimas nos olhos
É uma triste maravilha

No entanto, dizem geralmente
Que o amor é decepcionante
Que de dois há um
Que nunca está contente

Mesmo quando o perdemos
O amor que conhecemos
Nos deixa um gosto de mel
O amor é eterno

Tudo isso é muito bonito
Mas quando tudo acabou
Não lhe resta nada
Além de uma enorme dor...

Tudo que agora
Lhe parece dilacerante,
Amanhã, será para você
Uma lembrança de alegria!

Em resumo, se eu entendi,
Que sem amor na vida
Sem essas alegrias, essas mágoas
Nós vivemos para nada?

Mas sim! Olhe pra mim!
Cada vez mais eu acredito nisso
E eu acreditarei pra sempre...
Que é pra isso que serve o amor!
Mas você, você é o último,
Mas você, você é o primeiro!
Antes de você não havia nada
Com você eu estou bem
Era você quem eu queria
Era de você que eu precisava
Você que eu amarei pra sempre
Pra isso que serve o amor!...






quinta-feira, 18 de julho de 2013

Um forte abraço e ótima sexta-feira....



"e que eu possa
cada vez mais desaprender
de pensar o pensado
e assim poder
reinventar o certo pelo errado".
Ferreira Gullar

Stairway to Heaven, Oahu


Stairway to Heaven, Oahu 

A caminhada até a Stairway to Heaven, também conhecido como Haiku Escadas, é um dos mais populares de trilhas de Oahu "proibidos". No passado, as pessoas costumavam subir até aqui para as fantásticas vistas panorâmicas, que esperam todos aqueles que fizeram chegar ao topo. A caminhada é difícil. Primeiro você tem que fazer a 2.120 metros, 3.922-passo subida. Mas mesmo que a trilha está fechada hoje, alguns caminhantes ávidos ir de qualquer maneira por causa da vista espetacular que espera a partir do topo.

A escadaria foi construída originalmente para os EUA Coast Guard para permitir o acesso a uma antena de rádio LORAN no topo da montanha. Mas o término mais tarde de operações da estação Omega também levou à suspensão da manutenção da escada. Devido a isso, as escadas ficou muito desgastado e perigoso. Assim, o estado mais tarde fechou oficialmente as escadas para o público em 1987.

A partir de 2003, as Escadas Haiku foram completamente reparados, que custou a cidade 875.000 $. No entanto, o acesso legal ainda está em espera. Até hoje, não existe uma entrada legal para a Escadaria ao céu / Haiku Escadas. Se você tentar caminhar aqui, à espera de ser afastado ou citado pela polícia de Honolulu. Os caminhantes foram estacionamento na área residencial, que é limitado e desaprovada pelos moradores.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Feliz Dia dos Homens!

Feliz Dia dos Homens! 



Parabéns aos sensíveis e transformadores. Os quais evoluem incessantemente e aceitam as mudanças e diferenças no que diz respeito a ideias ou convicções.

Lei Maria da Penha

A introdução da lei diz:
  Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.  

—Lei 11.340
O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha Maia Fernandes, foi o caso homenagem à lei 11.340. Ela foi espancada de forma brutal e violenta diariamente pelo marido durante seis anos de casamento. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la, tamanho o ciúme doentio que ele sentia. Na primeira vez, com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda, por eletrocussão e afogamento. Após essa tentativa de homicídio ela tomou coragem e o denunciou. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado, para revolta de Maria com o poder público.
Em razão desse fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem), juntamente com a vítima, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, que é um órgão internacional responsável pelo arquivamento de comunicações decorrentes de violação desses acordos internacionais.
Essa lei foi criada com os objetivos de impedir que os homens assassinem ou batam nas suas esposas, e proteger os direitos da mulher. Segundo a relatora da lei Jandira Feghali “Lei é lei. Da mesma forma que decisão judicial não se discute e se cumpre, essa lei é para que a gente levante um estandarte dizendo: Cumpra-se! A Lei Maria da Penha é para ser cumprida. Ela não é uma lei que responde por crimes de menor potencial ofensivo. Não é uma lei que se restringe a uma agressão física. Ela é muito mais abrangente e por isso, hoje, vemos que vários tipos de violência são denunciados e as respostas da Justiça têm sido mais ágeis.
A lei alterou o Código Penal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada, estes agressores também não poderão mais ser punidos com penas alternativas, a legislação também aumenta o tempo máximo de detenção previsto de um para três anos, a nova lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida.

domingo, 14 de julho de 2013

Pequenas Grandezas – Hélio Leites



Pequenas Grandezas – Hélio Leites 

Ele é daqueles que fazem o dia ficar mais bonito, ele cria com a alma e não com a mente. O nome dele é Hélio Leites, para os que conhecem, já devem ter visto o vídeo dele do projeto : O Que é Tristeza para Você? – No vídeo das muitas receitas de vida, uma em destaque é : O pior desemprego do mundo é fazer o que não gosta. Brilhante, engraçado e carismático, conheça aqui um pouco das suas pequenas grandezas.

Nascido onde, não importa, muito menos em qual dia. Paranaense e filho de Dona Maria Emília. Isso basta.  Ele olha para mim, no hall do Itau Cultural, rodeado com suas miniaturas e histórias e me diz: Não se preocupe com o caminho, cuide do sonho – O sonho inventa o caminho. Esse é Hélio Leites, uma caneta feita com barro por uma professora de infância, despertou nele o encanto pela arte e virou um verdadeiro restaurador de sonhos.

Um jornalista tentou descrevê-lo : Se tivéssemos que traduzir, em parábola gastronômica, a impressão deixada pela personalidade de Hélio Leites, diríamos estar perante o resultado da seguinte receita: 400 gramas de gênio, tipo Salvador Dali, 300 gramas de loucura saudável, 200 gramas de Budismo Zen, na versão tropical, 100 gramas de franciscanismo ou freudianismo, conforme os gostos, não esquecendo um pau de canela. ( Mendanha, V. 1997)

O pequeno surgiu em sua vida a partir do botão, quando, ainda criança, encontrou um botão na rua e guardou. Sua mãe recomendava – Todas as coisas úteis encontradas deveriam ser guardadas e reutilizadas.  – Dai então, abriu-se a possibilidade da descoberta do universo mágico num espaço tão diminuto como o botão. Foi a partir desse microuniverso que Hélio passou a potencializar o pequeno. Recolhendo objetos abandonados e oferecendo a eles abrigo nas miniaturas. 

Cascas de pinhão, amendoim e noz, palitos queimados, palitos de sorvete, latas de sardinha, caixas de sabonete, restos de lápis apontados, serragem, caixas de fósforo, sapatos abandonados…. sem parar…

Santo Remédio – Não está nos químicos e sim na cabeça.

Faço miniaturas para que não se perca a essência da proporção – Justifica Hélio.


Fonte: Livro Pequenas Grandezas por Rita de Cássia Baduy Pires
http://www.conexaocultural.org/2012/08/pequenas-grandezas-helio-leites-brasilcriativo/

Eu faço. Tu fazes. Ele ou ela faz. Todos nós fazemos!


Eu faço
Tu fazes
Ele ou ela faz

Todos nós fazemos

Arte geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada a partir da percepção, das emoções e das ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias da consciência e dando um significado único e diferente para cada obra. A arte se vale para isso de uma grande variedade de meios e materiais, como a arquitetura, a escultura, a pintura, a escrita, a música, a dança, a fotografia, o teatro e o cinema. (Definição Wikipédia)
Destaco a arte de entender, sentir, sobreviver aonde é montando um mosaico interminável e mutável chamado essência da vida.
Como vários habitantes fomos nos moldando e adaptando as mutações... E cada vez mais aumenta o paradigma de certeza. Compostos de muitas sensações, informações e pensamentos sucumbidos que aos poucos são expostos na vida em formato de arte.
Imperceptível, muitas vezes, por nós ou pela sociedade em si.

Em cada passo
Em cada volta ou revolta
Em cada ação altruísta ou desprovida
Em cada manhã ou noite que desafiamos nossas forças em prol a quem amamos
Em cada suspiro composto de duvidas e anseios
Em cada desistência
Em cada aceitação

Compomos e produzimos arte.
Não saber escrever, tocar, cantar, dançar, interpretar, pintar ou arquitetar faz com que cada um nossos exponhamos nossa arte de sentir, viver e continuar. É preciso soltar... Cada qual tem seu dom artístico mesmo sendo fora dos padrões conceituais.

Abraços aos artistas de profissão ou da vida !!!

Patricia Ulmann

Eu aceito perceber, mudar e caminhar de acordo com minhas sensações e que venham inspirações.



Há uma mulher na noite, 
Mas há também uma noite nesta mulher. 
Uma noite que se transforma em dia, amanhecer e entardecer... 

As horas e o tempo se confundem em uma atecnia do saber. 
Assim folheando meus sentimentos, admirações, medos e esperança. 

Sem entender em qual tempo estou e sim quero perceber esse novo mundo que expõe suas entranhas. Analiso assustada e essência excitada encorajada em olhar e ver. 
Perceber no outro as belezas e desafio que não percebia aqui. 

A cada espaço temporal entre dia e noite percebo sensações distintas e admiro imensamente meus próximos, mesmo distantes. 

Sigo uma linha que não há limite bem como fim apenas definida por palavras advindas do meu coração, alma, essência e muitas vibrações. 

Eu aceito perceber, mudar e caminhar de acordo com minhas sensações e que venham inspirações. 

Dedicado Carlos Moraes 


Patricia Ulmann

terça-feira, 2 de julho de 2013

Instantes! Era uma vez ....


Certa noite dois antigos conhecidos, que até então eram novos desconhecidos, resolveram encontrar-se.

Era uma noite confusa em uma data atormentada composta por duas mentes mexidas com sensações afloradas.
Começou com um olhar intenso e inocente em que foi se aproximando, fixamente, e se fez real em um longo abraço. Abraço que transportou dezenas de anos em poucos instantes.

Dentre todo o ato houve um instante transcendente...

O Bar...

Ex-habitat natural que por muitas noites e em vários momentos foram repletos de centenas de lembranças. Tanto pelo local físico, comida típica, as bebidas bem como o estilo todo de ser. Obviamente estava bem diferente, exclusivamente, devido há minha percepção do que fui e do que sou e pior, do que serei. Uma lacuna temporal aonde se percebe a vida mudar. Fantástico! Um encantamento único e próprio aonde independe da companhia.
Nesse emaranhado de tremendas introspecções houve um aconchego. Reencontrei um mesmo garçom e amigo que manteve uma conexão e tranqüilidade com a realidade que ali vivi. Um pequeno elo estável entre o antes e agora que me trouxe ao tempo real. Tudo tão longe e tão perto.

O instante...
Entre variáveis e detalhes deste feito houve “o momento” em que me veio à mente escorrendo pelo corpo e imortalizado nesta escrita muito tempo depois.Hoje.

Momento muito breve...
Em que a existência do tempo ficou suspensa. Neste fragmento de segundos, entre a realidade e imaginação, criou-se um estágio dominado por um desalinho adorável de sentimentos como dúvidas, certezas e a intensificação da pulsação do incerto.

A Escada...
Era uma escada antiga de madeira com degraus meio desagradáveis que o passo já não se fez firme... Provavelmente pela emoção talvez a escada não fosse a desconecta ali.
Deveria ter uns 15 a 20 degraus já em minha imaginação e a sensação torna difícil enumerar a realidade da quantidade.

Começa a inusitada subida.
Eu na frente e o distinto, antes menino, hoje homem crescido, subindo no compasso dos meus passos. Percebi o calor do seu olhar delineando minhas formas.

Percebi...
Uma respiração agitada em manter-se estável ali. Percebi como que em cada passo nossos corpos fossem encaixando como tantas vezes já pensadas. Percebi que mesmo sem o contato físico houve uma sinergia entre os diferentes espécimes. Instinto animal aflorado. Percebi um suor aumentado no outro, mesmo sem olhar, só pelo aumento da temperatura próxima. Percebi naquela estreita e abafada escada um leve vento que trouxe o cheiro do encaixe. Tal cheiro que queria sentir. Entre tantos cheiros estava ali diferenciado e pleno. Mesmo podendo não ser. Senti como aquelas mãos, tão características, iriam tocar e deslizar por minhas curvas e entre idas e vindas chegariam ao meu pescoço e ali puxaria com gosto fazendo o encaixe físico que deveria ter sido há muitos anos. Passado? Ou não?

Senti...
A densidade e sincronia das respirações ofegantes que misturavam vontade e fuga. Senti a agonia de o que aconteceria ao terminar aquela escada?
Senti que era hora de perder esta maldiçoada compostura e bons modos compostos por medos advindos de tantas pancadas e primaveras vividas e virar novamente leve. Ali mesmo na escada! Expor meu desejo antes de dar o último passo dessa escada sem fim. E então a escada acabou... Cheguei ao topo. Ao meu topo e consequentemente neste texto e que tal passagem proporcionou deliciosamente descobertas e reavaliações do meu ser do além. Simples instantes descompassados no compasso da subida. Passos que trilhamos sozinhos e enfeitamos com companhias.

O fim dessa história ou estória não pertence a ninguém... A qual fica guardada pela imaginação.  Apenas instantes de uma escada sem fim.

Patricia Ulmann
02/07/2013 – 02:37

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