Sinto falta de mim...
Mim não
existo?
Mim não faço
nada?
Mim não aplico?
Que veem de
longe para explanar alguns instantes
Que
assemelha ao resgate de uma conexão ou composição.
Trabalhar,
organizar, prestar ser provedora.
Amar,
abdicar, moldar, aceitar e intermediar
Proteger,
preencher e completar esse é o papel assumido pela leoa.
Moça
crescida? Jovem senhora? Mulher forte e decidida?
Muitas vezes
queria ser só mais uma coisa indefinida...
Com o passar
não tem como escapar.
Somos somas
de reações completas, incompletas e insanas.
Fruto e
produto de certos e errados, maravilhosamente, encaixados.
Viver na
impetuosidade advinda da realidade.
Salada mista
de adequação ponderação e esboços mapeados.
Motivação
objetivando satisfação do conjunto, etnia e ligação de seiva.
A vida nos
apresenta frases prontas que atacamos, incorporamos e alteramos.
Incorporando
melhoras que afaga e resgata em “mim” tudo isso.
Uma
brincadeira literária onde escorrego e esqueço bem como acho.
Cada dia
reinventando e buscando eu. Cada dia aprende a respeitar a si para prestar o
melhor aos meus e aos nossos. Não há como voltar. Pode aplicar o desapegar do
que não precisa carregar.
Eu adoro
minha desarrumação continua em arrumar tudo!
Alívio de
condição, força e emoção temperada com muita emulsão.
Mediante
tantas impressões eu, às vezes, algumas vezes sinto falta de mim.
Exatamente
do que ¿ Não sei. Pode ser um simples tempo ou resgate de uma condição de
leveza.
Uma frágil
analogia até mesmo infame.
Aonde os grandes
podem perceber como pura blasfêmia.
Sem conexão
bem recheado de coração e imensidão.
Poesia de
garagem, sem intenção, só pra dizer que, às vezes, sinto falta de mim.
Patricia
Ulmann
07.05.2013 –
19:55
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